Ensaio: Opel Mokka-e ⚡
Recentemente tivemos a oportunidade de conduzir o Opel Mokka-e durante uma hora na Bélgica. Aqui deixamos as nossas primeiras impressões sobre este novo carro elétrico.
Em 2011, a Opel iniciou a sua estratégia de eletrificação com a introdução do híbrido plug-in Ampera e a partir daí, parece ter entrado numa espécie de hibernação na frente elétrica. A marca ainda introduziu o elétrico Ampera-e em 2017, mas com o interesse e aquisição por parte do grupo PSA, o stock tornou-se muito limitado.
Em busca de identidade
Com uma nova identidade e sob as asas do grupo PSA/Stellantis, a Opel pode começar a electrificar toda a sua gama à velocidade da luz, uma vez que poderá beneficiar das plataformas e da tecnologia elétrica do grupo principal. A marca apresentou no ano passado o citadino Corsa-e e agora introduz o compacto SUV, o Mokka-e.

Veja aqui mais fotos do Opel Mokka-e.
Com receio de perder a identidade fruto da enorme operação de fusão, a Opel oferece uma nova linha de design original e arrojada, que promete fazer a diferença e destaque em relação aos seus modelos gémeos, o Citroën e-C4 e o Peugeot e-2008.
A luta pela diferença já se reflete no slogan, “Menos normal, mais Mokka”. Além disso, a musculosidade do carro é impressionante, amplo e resistente ou como a marca o descreve: ousado e puro (“Bold and Pure”).
Sem dúvida que o design do capot contribui para o perfil desportivo deste crossover elétrico, apresentando uma linha do género de uma barbatana horizontal. Esta barbatana é bem visível durante a condução e transmite-nos a sensação de estarmos dentro de um desportivo.
Visualmente a dianteira, inspirada no famoso modelo Opel Manta, contribui para marcar a identidade da Opel. Sendo que seja muito provável vermos este design nos próximos modelos da marca.

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No interior, o tablier com dois ecrãs voltados para o condutor e com poucos botões tácteis, dá um toque moderno, coerente e funcional.
Ao volante do Mokka-e
É óbvio que a Opel deseja livrar-se da imagem associada ao avozinho, procurando atrair o público mais jovem e isso sentiu-se quando fomos fazer o test drive. Nas curvas, o Mokka-e transmite firmeza e agilidade, controlando bem a inclinação da carroçaria SUV, mesmo em curvas mais apertadas. Por outro lado, a subviragem está bem presente devido à tração dianteira e pelos 260 NM de binário presente.
A aceleração é, tal como em qualquer carro elétrico, suave e excitante. Com uma aceleração de 0 aos 100 km em 8,5 segundos, certamente que não é uma bomba, mas é rápido o suficiente.
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Não é fácil calcular a autonomia num curto ensaio, mas estimamos que a autonomia real ronde os 250 km. A autonomia WLTP indicada pela Opel é de 324 km.
O Opel Mokka-e está disponível em Portugal a partir de 36.100€ (iva incluído), um preço superior aos modelos a combustão. A versão a gasolina está disponível a partir de 21.000€ (Mokka 1.2 Turbo 100cv) e a versão a diesel a partir de 24.500€ (Mokka 1.5D 110cv).
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